Com origens africanas A história da capoeira começa no século XVI como um instrumento de resistência e física e cultural dos escravos. Os descendentes de escravos brasileiros aperfeiçoaram e transformaram singelos passos de dança na primeira arte marcial genuinamente brasileira.
Instituído pela Lei nº 4.649 do dia 7 de agosto de 1985, o dia 3 de agosto tornou-se oficialmente o Dia do Capoeirista. Historicamente marginalizada na sociedade brasileira a Capoeira no período republicano era considerada ato de criminalização, e seus praticantes eram considerados “desordeiros e contraventores da Lei” onde era proibida com pena de detenção qualquer manifestação que remetesse a arte dos escravos.
Em 1953, Manoel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, se apresentou para o Presidente Getúlio Vargas, e este declarou a Capoeira como único esporte verdadeiramente nacional.
Atualmente presente em mais de 150 países a prática da capoeira vem crescendo principalmente fora do Brasil, valorização esta que remete ao forte apelo cultural e importância na formação histórico social do Brasil.
Depois de uma ampla pesquisa realizada entre os anos de 2006 e 2007 no dia 15 de julho de 2008 a Capoeira foi tombada como Patrimônio Imaterial Brasileiro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
A capoeira compõe vários componentes culturais do Brasil, o que lhe proporciona riqueza artística, musical e dinâmica; um enorme potencial evolutivo e finalmente, uma gama intensa de aplicações esportivas, coreográficas, terapêuticas e pedagógicas, que abrange desde a sonoridade das cantigas as artes marciais e a defesa pessoal.
Por Josimar Melo- Jornalista e Capoeirista